Responda rapidinho, vocês já viram alguma mudança significativa nos quatro parques do Recife que estão sob a gestão da iniciativa privada desde março de 2025? O que mudou para melhor, você sabe dizer? Tirando o Dona Lindu, que é do outro lado da cidade e ainda não estive lá após a concessão feita pela Prefeitura à empresa Viva Brasil, todos os outros estão do mesmo jeito. Talvez até pior. Foram alvos de concessão o Dona Lindu, o da Jaqueira, o Santana e o Apipucos (o menor e mais desconhecido de todos).
Segundo a Viva do Brasil, as mudanças irão ocorrer ao longo dos próximos dois anos, quando serão feitos investimentos de R$ 100 milhões nos quatro. Informa a empresa que no momento, o foco está na “ zeladoria e segurança dos parques. Vão ser feitos reparos mais urgentes nas quatro unidades, melhorias nos banheiros, limpeza, manutenção de brinquedos e equipamentos, entre outras ações”. Se vocês já perceberam as mudanças é só avisar aqui. Eu, sinceramente, ainda não vi foi nada.

Mas segundo a Viva do Brasil, quem frequenta os parques diariamente irá perceber as mudanças gradativamente. A proposta da Viva é que as intervenções sejam implantadas de modo a interferir o mínimo no dia a dia das pessoas.
“Vamos trabalhar em áreas específicas dos parques. Onde houver a necessidade de se isolar um determinado espaço, por questões de segurança, por exemplo, isso será feito sem atrapalhar as demais áreas das unidades”, explica Daniel Tavares, diretor comercial e sócio da concessionária.

Cada parque terá uma proposta: o Dona Lindu – que foi implantado às custas da derrubada da grande última extensão plantada com coqueiros da Zona Sul e virou uma selva de concreto – deverá se transformar em “um grande centro de cultura”. O mesmo se aplica ao de Santana. Já o da Jaqueira, o mais frequentado (e de público mais sofisticado) deverá aprimorar o uso da tecnologia para informações de utilidade pública. Todos eles deverão ter novas operações como gastronomia.
E o patinho feio dessa história , que quase ninguém fala dele, como é que fica? Refiro-me ao Parque Apipucos, que não tem sequer, um banco confortável para o cidadão se sentar. E nem frequência possui. Às vezes, de manhã passo lá só por curiosidade e tem uma pessoa ou três, no máximo, caminhando. Um dia encontrei um rapaz que estava fazendo pesquisa sobre o parque, e ele me relatou que há dias que a frequência não chega a 30 pessoas. É, mas pode ser que isso mude. É que, dos quatro, parecer ser o que passará por maior número de mudanças. Vejam as intervenções previstas: Cinema ao ar livre, Construção de um anfiteatro natural e arquibancada verde, Criação de um palco flutuante e mirante para contemplação do rio Capibaribe
E ainda: integração com ciclovias e um circuito de navegação pelo rio e Implantação de um espaço familiar de alimentação. Por enquanto, o parque permanece sendo o que sempre foi: pouco verde (que melhorou com o inverno), muito cimento, nenhum banco confortável e com doze quiosques que nunca serviram para nada. Costumo chamá-los de casinhas de cachorro ou galinheiros, jamais foram ocupados e a temperatura interna é insuportável. Pelo projeto que me foi apresentado, as casinhas ficam. Vamos ver se terão serventia. Os quiosques que deveriam servir para atividades de educação e venda de produtos culturais nunca foram utilizados. O Parque Apipucos foi inaugurado em 2012, dentro do Projeto Capibaribe Melhor e custou na época R$ 5.935.850 aos cofres públicos. Possui 11.500 metros quadrados.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Viva do Brasil e Letícia Lins / #OxeRecife
Basta que lembremos aquela “Cidade da Copa” lá em São Lourenço da Mata que ia tornar aquela Cidade na “Miami Brasileira”, iam transportar até o mar para aquele local, e que fez um onda enorme com os Comunicadores de nossas Rádios gritando e agredindo quem duvidasse que essa Cidade não ia sair. Quem souber onde foi construída a Cidade da Copa por favor ligue para os Comunicadores das manhãs de nossas Rádios que fazem louvação a essa “Obra Invisível” . E por favor, não falem mal da “Arena de Ouro” onde só quem ficou rico foram seus criadores e mantenedores do caos financeiro que até hoje faz o Estado um Devedor Contumaz daquela Obra. E como Torcedor do Santa Cruz, já estou com medo que o meu Clube vá jogar o resto do que sobra de sua vida na “Arena de Ouro” para acobertar a sujeirada e impunidade das Obras da Copa. Apareceu um Dirigente do Santa Cruz dando entrevistas ao PodCast de um Grande Radialista de Pernambuco dizendo que o Estádio do Arruda vai cair e que o valor que o Judiciário estipulou é muito maior do que aquilo que hoje vale realmente o Estádio José do Rego Maciel, ou seja, reduziu a zero o Maior Estádio Particular do Norte e Nordeste Brasileiro, para agradar a quem ? Tudo em Pernambuco fede, paremos por aqui, e preocupado como o Santa Cruz vai jogar o restante da Série D sem Estádio ???? Em Pernambuco tudo fede e não existe Poderes que defendam os Interesses Públicos. Rezemos !
Tudo é estranho e nebuloso nas concessões dos parques.Fico me perguntando o quê realmente está por trás dessa empreitada.
Eles prometem superestruturas de lazer e são incapazes de colocar um banco no parque.
Em qualquer cidade do mundo,todos os parques e praças têm bancos, para os visitantes descansarem e ou apreciarem a paisagem, o vai e vem das pessoas, a vida que pulsa nesses espaços.
Concordo com o sr.Edjailson Correia: em Pernambuco não há poder que lute e defenda os interesses públicos. Faltam coragem,honestidade ,decência e honradez.E sobra impunidade para quem não cumpriu a missão. Lamentável.