Comuns às regiões áridas – como o Sertão e o Agreste – os cactos terminaram sendo muito utilizados como plantas decorativas, não só no Recife como em outras regiões do Brasil. Práticos e resistentes – sobrevivem com pouca água e não exigem técnicas sofisticadas de cultivos – eles são o tema da oficina realizada no domingo no Jardim Botânico do Recife.
É o que informa a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, que realiza amanhã (8/7) oficina de Manejo de Cactos. A atividade tem início às 10h30m, e vai ensinar técnicas de jardinagem específicas para o cuidado dessas plantas próprias de ambientes quentes ou áridos. Mas que a cada dia ganham mais espaço em jardins e interiores, inclusive na forma de miniaturas (foto). Serão oferecidas 20 vagas para maiores de 10 anos. Quem quiser participar deve chegar antes do início da oficina e fazer sua inscrição na portaria.
Além das técnicas de cultivo, o visitante pode aproveitar para conhecer o jardim temáticos de cactos do parque. O local abriga parte de uma coleção do equipamento, com diversas espécies. A existência deste acervo busca resguardar o patrimônio genético dessas espécies, uma vez que possuem potencial ornamental, agroecológico, industrial, biotecnológico. Em Pernambuco, as cactáceas mais conhecidas são a palma, o mandacaru, o xique-xique, facheiro e coroa de frade, muito comuns na caatinga. O Jardim Botânico fica no bairro do Curado,às margens da BR 232.
Leia também:
Veja a flora do Sertão em Dois Irmãos
A caatinga no Jardim Botânico
Mata da Pimenteira ganha ação
Aceiros e povo contra o fogo no Sertão
Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife