Maior projeto de circulação musical do país – e que completa duas décadas em 2018 – o Sonora Brasil contabiliza importante saldo: 5.726 apresentações de 85 grupos, assistidas por mais de 600 mil espectadores em 150 cidades. Em 2018, o Sonora Brasil passará por 97 municípios, com 372 concertos. O projeto, capitaneado pelo Sesc, terá sua programação nacional lançada no Recife, nesta semana. Para marcar a deflagração do Sonora, dois eventos foram programados para a nossa cidade. Um, na Zona Norte . E o outro, na Zona Sul.
Na quinta-feira (26/4) teremos uma exposição inédita, Experiência Sonora Brasil, na Galeria do Sesc Casa Amarela, Zona Norte do Recife. A mostra foi organizada em quatro linhas de abordagem: tradição, criação, recriação e expressão. E traz imagens de grupos e concertos realizados desde a concepção do projeto, em 1998. A vernissage começa às 19h, e terá participações locais do Quarteto de Violões Tapioca de Shark e do Mestre Nado, com seu Projeto Som de Barro. O Quarteto é do Recife. Já Mestre Nado mora em Olinda.
No sábado (28), apresentam-se dois grupos. O primeiro é a Banda União Josefense, do município de São José, Santa Catarina . A outra é Coco de Tebei, da cidade sertaneja de Tacaratu, Pernambuco. O local das apresentações é o Teatro Barreto Júnior, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Para os dois eventos, a entrada é gratuita. Integrando a programação do Sonora Brasil desde o ano passado, os dois grupos representam, cada um, as abordagens temáticas do projeto para o biênio 2017/2018.
Ou seja: Na pisada dos cocos (que este ano circula pelas regiões do Centro-Oeste, Sul e Sudeste) e Bandas de música: formações e repertório (que passa pelo Norte e Nordeste). Democratizar a cultura é isso: abrir espaço para aqueles que pouco têm, divulgando o seu trabalho por esse país imenso, que é o Brasil. Vamos, pois ver a União Josefense (com músicos de terno, na foto) e o Coco de Tebei (na foto, casais dançando). Tacaratu é conhecida como a terra da fabricação artesanal de mantas e redes. É, também, a terra do forrozeiro Josildo Sá. O Tebei, não conheço não. Mas deve ser bom, esse Coco. Vamos lá?
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Danilo Galvão e Danillo Barreto /Divulgação/ Sesc