Evento histórico que marcou o século 17 e que muito orgulha os pernambucanos, a Batalha dos Guararapes está de volta, com quase 500 “guerreiros”, integrantes das três raças que expulsaram os holandeses, naquela conflito que ocorreu entre 1648 e 1649 no município de Jaboatão. Só que, agora, eles ocuparam o Engenho Canamduba, localizado em terras históricas da antiga Fazenda Santa Rita, que fica naquela cidade, localizada na Região Metropolitana do Recife.
Os “guerreiros” do século 21, na verdade, são atores, figurantes, e equipe técnica manipulam câmeras e “armas”, nas filmagens de “Guararapes”, que encontra-se em sua fase mais intensa de produção, e que tem como tema central aquela batalha, tão cara aos brasileiros, e que deixou um saldo trágico de 580 mortos (sendo 500 holandeses e 80 mazumbos) e 900 feridos (dos quais 500 eram flamengos). A vitória contra os holandeses é até hoje lembrada na popular Festa da Pitomba, que ocorre todos os anos em Jaboatão. A estreia de “Guararapes” deve ocorrer em setembro de 2025.
A estrutura montada para filmagens do final de semana foi de grandes proporções, reunindo cerca de 400 figurantes, 40 atores e mais de 20 profissionais na equipe técnica, além do suporte logístico de diversas empresas. Um dos grandes destaques desta fase conta a participação de 50 Potiguaras vindos da Baía da Traição (PB).
“As cenas prometem impressionar o público com explosões, lutas de espadas e ataques com lanças, arcos e flechas, recriando de maneira vibrante um dos episódios mais simbólicos da história do Brasil”, informa a produção. O filme é dirigido por Geraldo Dias e Chris Oliver, e conta com o incentivo da Lei Paulo Gustavo, através do apoio da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação