O Festival Palavra Cifrada chega hoje ao final com cinco horas de debates, conversas, exibição de documentário, show uma balada literária liderada por Marcelino Freire, autor de livros como Angu de Sangue, Balé Ralé, Contos Negreiros e Rassif, Mar que Arrebenta. Marcelino é pernambucano de Sertânia, mas mora em São Paulo, onde desde 2005 agita o boêmio bairro da Vila Madalena, com suas famosas Baladas Literárias.
A edição recifense da Balada Literária liderada pelo escritor está marcada para ter inicio às 18h de hoje, no Teatro Arraial, que fica na Rua da Aurora, 457, Boa Vista. O evento, na realidade chamado de Pré-Balada Literária, é gratuito, e vai reunir escritores e poetas: Chico Pedrosa (Tuparetama), Dedé Monteiro (Tabira), Júnior Cordel eFelipe Morais (Sertânia), Wilson Freire (São José do Egito), Ézio Rafael (Sertânia), David Henrique (Belo Jardim), Fred Caju (Recife), Luna Vitrolira (Recife), Rildo de Deus (Vitória de Santo Antão), Ana Maria Pereira (Recife) e Anaíra Mahin (São José do Egito).
Os debates, no entanto, começam um pouco antes. Isso porque a partir das 16h, Thiago Correia assume a mesa com Conversa: Cultura Digital. Para quê isso? O diálogo será mediado por Bruno Piffardini. Em seguida, será exibido um mini documentário sobre o Festival Palavra Cifrada, que em 2017 passou por Garanhuns e Bezerros (Agreste) e Sertânia e Tabira (no Sertão). O Palavra Cifrada 2017 assinala a primeira década da Produtora Nós Pós, período em que rodou 30 municípios e descobriu cerca de 550 novos talentos na produção artística e literária em Pernambuco. No Recife, o Palavra Cifrada contou com mais de 30 eventos, entre palestras, saraus, shows e performances pelas ruas e mercados públicos da cidade.
Texto: Letícia Lins / #OxeRecif
Foto: Mário Miranda Filho / Divulgação / Baladas Literárias / Nós Pós