Nesse domingo de tantas prévias, há três que faço questão de registrar E também comparecer. O Bloco Carnahorta (em Casa Amarela), o Coroas de Inox (no Hipódromo) e o imperdível Aurora dos Carnavais, que acontece à tarde, na Rua da Aurora, e que vai reunir nada menos de 28 blocos líricos, aqueles à moda antiga, movidos por bandinhas de pau e corda e que dão um toque especial ao carnaval do Recife.
O Canarnahorta se concentra a partir do meio dia na Rua Professor Souto Maior, em Casa Amarela. As Coroas de Inox estarão a partir do início da tarde, também, no Bar do Jabuti, à rua Dona Maria Luiza, 121, Hipódromo. Ao final da tarde, as Coroas desfilam pelo bairro até a Praça do Hipódromo, que é uma espécie de oásis para aquele bairro da Zona Norte.
Já por volta das 15h, nada menos de 26 flabelos deixam o Monumento Tortura Nunca Mais, próximo à Avenida Mário Melo e tomam uma das pistas da Rua da Aurora. É a décima nona edição do evento Aurora dos Carnavais, um dos mais poéticos do período pré-carnavalesco. Eles vão fazendo evoluções até o local onde fica o palco, onde a partir das 16h, os blocos se apresentam. Um a um.
Entre os que movimentam a festa Aurora dos Carnavais, encontram-se Sonho e Fantasia, Flabelo do Amor, Damas e Valetes, Boêmios da Boa Vista, Bloco das Flores, Artesãos, Sempre Feliz, Flabelo Encantado, Folguedos de Surubim, Utopia e Paixão entre outros. Quem também não poderia faltar é o Bloco da Saudade, um dos responsáveis pelo resgate do carnaval de rua do Recife. A Aurora dos Canavais foi idealizada por Romero Amorim e Maurício Cavalcanti, para fortalecer o carnaval de rua e dar maior visibilidade aos blocos líricos. Desde então, o evento ó fez crescer.
Leia também:
“Isso não é assalto, é horta no asfalto”
Carnaval no Pátio e Rua da Moeda
César Michiles e a renovação do frevo
Escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval
#CarnavalSemAssédio em Pernambuco
A única mestra do maracatu
Recordando os velhos carnavais
Texto: Letícia Lins/ #OxeRecife
Foto: Divulgação/Bloco da Saudade
Ao invés de Marcelo Amorim creio que deveria ser Romero Amorim, que era apaixonado pelos blocos líricos, tendo inclusive composto muitas músicas para os mesmos. Ele foi o grande criador desse belíssimo espetáculo.
Vou corrigir