Depois… a culpa pelo aumento dos casos de dengue, Zika e Chikungunya é da população. Mas nem sempre é isso que acontece. Como se não bastassem as águas acumuladas em buracos abertos para obras de drenagem na Estrada do Encanamento, no bairro do Parnamirim, quem caminha ou reside naquela via se depara com cenas como aquela da foto.
Esta galeria pluvial está aberta há um tempão com água acumulada, na calçada do Sítio Trindade,no Parnamirim.Ela fica bem defronte da loja Grão Empório Natural. Como sempre acontece com as tampas de concreto das galerias pluviais da cidade, ela esfarelou, quebrou-se. Parece feita de areia. Com a tampa quebrada, a água parada tem tudo para virar criadouro do Aedes Aegypti.O reservatório de água parada fica junto de um equipamento onde as pessoas costumam se exercitar.
E também vizinho às barraquinhas de venda de fogos e roupas juninas que lá se instalam nessa época, todos os anos. É preciso que o poder público faça logo a reposição, antes que a proliferação do mosquito se agrave ali. Além do mais, essas ferragens expostas podem provocar acidentes. Junto, na mesma calçada, já cobertas com musgo devido ao inverno, outras tampas de bueiro começam a ceder, como pode se observar no segundo plano da foto.
O pedestre que ali pisar, pode sofrer um acidente grave, como o que o #OxeRecife testemunhou, certa vez, na Avenida Dezessete de Agosto, onde um pedestre pisou no meio de uma tampa dupla de galeria pluvial, ela cedeu e ele ficou com a perna presa. A dor foi tanta, que não conseguia pisar no chão, e necessitou do socorro do Samu. Aliás, calçada assassina é só o que não falta no Recife. Hoje pela manhã também estava difícil andar pelas calçadas da Estrada das Ubaias, no bairro de Casa Forte, também na Zona Norte. Isso porque eram tantos esgotos estourados que os pedestres tinham que passar com o pé na sujeira. Quando não tinha vazamento nas calçadas, havia na rua, perto do meio fio e as pessoas levavam banho de água suja a cada carro que passava.
Leia também:
Covid, dengue, Chikungunya, cadê o respeito à saúde alheia?
Cidadania a pé está difícil
Bueiros viram armadilhas mais perigosas em dias de chuva
Calçada: Que saco, torci o pé de novo
Tombos nas calçadas requalificadas
Quem chama isso de calçada….
Calçadas melhoram na Av Norte, mas…
Oxe, cadê as calçadas da Avenida Norte?
Calçadas crateras na Avenida Norte
Av. Norte: reforma só atinge 12 por cento das calçadas
Acidente em calçada requer até Samu
“Revoltado com queda na calçada”
Depois daquele tombo (12)
Depois daquele tombo
Depois daquele tombo (1)
Depois daquele tombo (2)
Depois daquele tombo (3)
Depois daquele tombo (4)
Depois daquele tombo (5)
Depois daquele tombo (6)
Depois daquele tombo (7)
Depois daquele tombo (8)
Depois daquele tombo (9)
Depois daquele tombo (10)
Depois daquele tombo (11)
Assim não dá: Calçada com buracos e lixo
Riscos para quem anda e pedala
Calçadas: acessibilidade zero
Cadê o respeito aos cadeirantes?
Um iceberg no meu caminho. Pode?
Calçadas assassinas: “É sair e cair”
Calçadas nada cidadãs na Zona Norte
Novas calçadas: 134 quilômetros até 2020
Calçada larga na Rua Gervásio Pires
Convite ao tombo no Centro
Centro do Recife precisa de Mais Vida
Você está feliz com o Recife?
Calçada dá medo na gente de afundar
Acidente em calçada requer até Samu
Calçadas cidadãs da Jaqueira e Parnamirim: todas deviam ser assim
Comunidade recupera calçadas em Casa Amarela. Essas cenas vão sumir?
O drama das nossas calçadas
Quem inventou as famigeradas tampas duplas de nossas calçadas?
Já torci o pé três vezes
Quem chama isso de calçada…
Alguém chama isso de calçada?
Andando sobre o inimigo
Perigo à vista na Rua do Futuro
Futuro de usurpações urbanas
Recife: calçadas e ruas assassinas
Os cem buracos do meu caminho
Mais uma calçada cidadã
Cidadania a pé: calçada não é perfeita
Charme: calçada para andar e sentar
Quem chama isso de calçada….
Pedras nada portuguesas
Santo Antônio sem pedras portuguesas
Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife