Aprendendo a preservar a Mata Atlântica

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Tido como um dos biomas mais ricos do mundo, a Mata Atlântica só conta hoje com não mais de oito por cento de sua área original no Brasil. Em Pernambuco, sua situação também é crítica. Para tentar segurar o que sobrou, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (Cprh) vem ajudando municípios da Mata Norte a formularem planos voltados para a sua preservação.

Oficinas nesse sentido já foram realizadas nas cidades de Vicência, Paudalho e Carpina. E na semana passada, ocorreu uma quarta em Timbaúba, a 98 quilômetros do Recife. Dela participaram gestores municipais, estudantes e professores, vereadores, sindicatos, associações. Todas essas cidades sobrevivem tradicionalmente da monocultura de cana, responsável, em grande parte pela destruição de nossas matas nativas.

Tanto quanto a questão do destino do lixo, um plano voltado para a Mata Atlântica tem grande importância na gestão pública, por marcar metas de conservação e recuperação do nosso bioma, com tantas árvores ameaçadas de extinção. Outras oficinas serão realizadas como o trabalho de campo, o mapeamento e o georreferenciamento de áreas de vegetação nativa do município. A iniciativa segue o que determina a Lei Federal 11.428, a conhecida Lei da Mata Atlântica, que estimula a criação de planos municipais de conservação e recuperação daquele tão importante bioma, cuja devastação ocorre de forma assustadora na Região Metropolitana.

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Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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